O fechamento mundial de escolas devido ao COVID-19 pode ter afetado profundamente crianças e adolescentes migrantes e refugiados, que já estavam em desvantagem socioeconômica. Na América Latina, a região mais desigual, que vive atualmente a segunda maior crise migratória do mundo, há políticas bem-sucedidas, principalmente da Colômbia, que eliminam as barreiras burocráticas, legais e culturais que crianças e adolescentes migrantes e refugiados encontram no acesso educação durante a pandemia. Um desafio restante diz respeito à coleta de dados para monitorar e diagnosticar sistematicamente a situação dessa população, para projetar programas e apoios baseados em evidências.
Este resumo de política revisa diversas práticas na América Latina e no Caribe, que visam garantir o direito à educação para estudantes migrantes e refugiados. Essas recomendações informarão as autoridades nacionais de migração e educação, bem como formuladores de políticas e atores da sociedade civil, e promoverão regulamentações adequadas para AC migrantes. Como esses desafios para crianças e adolescentes em movimento são um fenômeno mundial, a revisão de boas práticas e o desenvolvimento de soluções baseadas em experiências bem-sucedidas podem dar uma contribuição significativa e orientar o desenho de políticas adequadas nos países do G20.